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ViPeR5000(Rui Melo)

1. QUAL Ã‰ O Ã‚MBITO DO C. P. R. ?

O Conselho PortuguÃªs de RessuscitaÃ§Ã£o estÃ¡ aberto a todos os que se interessam pela reanimaÃ§Ã£o, designadamente mÃ©dicos, enfermeiros, tÃ©cnicos de saÃºde e cidadÃ£os em geral.

2. QUAL Ã‰ A CONSTITUIÃ‡ÃƒO DO C. P. R. ?

O CPR foi constituido em MarÃ§o de 1997 e os seus priemiros Corpos Sociais foram eleitos, por um triÃ©nio, em Maio de 1997.

3. QUAL Ã‰ A CREDITAÃ‡ÃƒO DO CPR ?

O CPR representa, e, Portugal, o European Resuscitation Council (ERC), integrando o seu comitÃ© executivo desde 1998.

O CPR divulga, promove e incentiva a implementaÃ§Ã£o das recomendaÃ§Ãµes ERC e ILCOR (organizaÃ§Ã£o que alÃ©m do ERC reune as suas congÃ©neres do CanadÃ¡, Estados Unidas da AmÃ©rica, AmÃ©rica do Sul, Ãfrica do Sul e AustrÃ¡lia).

O CPR estÃ¡ creditado pelo INOFOR para a definiÃ§Ã£o das recomendaÃ§Ãµes em reanimaÃ§Ã£o em Portugal e promoÃ§Ã£o da formaÃ§Ã£o.

4. QUAIS SÃƒO OS OBJECTIVOS DO C. P. R. ?

I. constituir e consolidar a estrutura administrativa e financeira do CPR;

II. Divulgar os propÃ³sitos do CPR juntos dos responsÃ¡veis polÃticos e governamentais com responsabilidades na sÃ¡ude, na educaÃ§Ã£o, junto de meios acadÃ©micos e instituiÃ§Ãµes e organizaÃ§Ãµes com intervenÃ§Ã£o social;

III. Desenvolver e consolidar modelos formativos definindo Ã¢mbito, objectivos e mÃ©todo pedagÃ³gico. Editar manuais, recomendaÃ§Ãµes, algoritmos de procedimentos e material audiovisual de apoio Ã formaÃ§Ã£o em reanimaÃ§Ã£o;

IV. Ampliar a capacidade formativa, fomentando e promovendo a qualificaÃ§Ã£o de instrutores;

V. Pugnar por um registo nacional de dados relativos Ã s paragens cardio-respiratÃ³rias, segundo o " modelo de Utstein" e propor que se legisle no sentido da declaraÃ§Ã£o obrigatÃ³ria da ocorrÃªncia;

VI. Definir e creditar os modelos de formaÃ§Ã£o em reanimaÃ§Ã£o em Portugal;

VII. Estimular o desenvolvimento da emergÃªncia prÃ©-hospitalar por ser a esse nÃvel que mais e melhor se pode fazer na melhoria da eficÃ¡cia da cadeia de sobrevivÃªncia;

VIII. Desenvolver a consciÃªncia cÃvica do cidadÃ£o promovendo a informaÃ§Ã£o e formaÃ§Ã£o desde os bancos da escola e estimular a sua intervenÃ§Ã£o solidÃ¡ria enquanto primeiro elo da " cadeia de sobrevivÃªncia";

IX. Estimular e consolidar a relaÃ§Ã£o com o ERC e por seu intermÃ©dio com o ILCOR;

X. Inventariar e publicitar os recursos nacionais na Ã¡rea da reanimaÃ§Ã£o, incentivando a articulaÃ§Ã£o e organizaÃ§Ã£o com vista ao cumprimento dos objectivos definidos pelo ILCOR, ERC e CPR.

5. PARAGEM CARDÃACA E MORTE SÃšBITA - SÃƒO SITUAÃ‡Ã•ES FREQUENTES ?

. A morte sÃºbita Ã© uma das principais causas de morte
. A maior parte das morte evitÃ¡veis sÃ£o consequÃªncia de doenÃ§a coronÃ¡ria ou traumatismos
. Cerca de 60% destas mortes ocorrem antes da vÃtima chegar ao hospital
. Cerca de 20% dos casos de doenÃ§a coronÃ¡riatÃªm como primeira manisfestaÃ§Ã£o a morte sÃºbita
. O trauma Ã© a principal causa de morte em indivÃduos com menos de 45 anos
. As consequÃªncias da doenÃ§a coronÃ¡ria e do trauma roubam anos Ã vida e qualidade Ã sobrevivÃªncia

6. HÃ ALGO QUE POSSAMOS FAZER ?

SIM
O empenho solidÃ¡rio alicerÃ§ado numa forte responsabilidade cÃvica pode modificar esta realidade.

O eficÃ¡cia do primeiro elo da cadeia de sobrevivÃªnvia depende das acÃ§Ãµes desenvolvidas pelo cidadÃ£o comum.

7. A REANIMAÃ‡ÃƒO CARDIO-RESPIRATÃ“RIA PODE SER EFICAZ ?

A probabilidade de sobrevivÃªncia apÃ³s paragem cardÃaca depende:

* Da identificaÃ§Ã£o precoce da paragem cardÃaca
* Do inÃcio precoce de suporte bÃ¡sico de vida
* Da possibilidade de desfibrilaÃ§Ã£o precoce
* Do acesso rÃ¡pido a suporte avanÃ§ado de vida

Estas intervenÃ§Ãµes sÃ³ sÃ£o eficazes se instituÃdas em sequÃªncia rÃ¡pida e correcta, constituindo a chamada "CADEIA DE SOBREVIVÃŠNCIA".

Como em todas as cadeias, a sua forÃ§a depende da resistÃªncia do seu elo mais fraco. Por isso todos somos importantes para salvar vidas. Reconhecer a paragem cardÃaca e pedir ajuda correctamente Ã© tÃ£o importante como chegar depressa com o desfibrilador.

A reanimaÃ§Ã£o cardio-respiratÃ³ria coordenada e em tempo Ãºtil pode recuperar a actividade cardÃaca eficaz antes de se estabelecerem lesÃµes neurolÃ³gicas irreversÃveis.

DÃ©cadas de experiÃªncia noutros paÃses demonstram que a organizaÃ§Ã£o de sistemas de reanimaÃ§Ã£, articulados a nÃvel nacional, contribuem para SALVAR VIDAS.

A disponibilidade desses recursos, tem repercussÃµes econÃ³micas e sociais, que se traduzem em vidas poupadas e aumento da probabilidade de retorno a uma vida activa sem sequelas.

Os profissionais que lidam com estes problemas tÃªm consciÃªncia aguda da necessidade de organizar e desenvolver a nÃvel nacional um sistema de resposta Ã emergÃªncia mais eficaz do que aquele de que dispomos. Por isso constituimos o CPR.

Fonte Conselho PortuguÃªs de RessuscitaÃ§Ã£o

http://cpr2000.tripod.com/faq.html

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