O Voluntariado define-se como «o conjunto de acções de interesse social a comunitário realizadas de forma desinteressada por pessoas, no âmbito de projectos, programas e outras formas de intervenção ao serviço dos indivíduos, das famílias a da comunidade desenvolvidos sem fins lucrativos por entidades públicas ou privadas».
Em Portugal, desde 1868 que, apostando na solidariedade no talento e na vocação voluntária, os bombeiros voluntários prosseguem, pelo menos, um dos três objectivos do sistema de protecção civil: socorrer e assistir as pessoas em perigo.

Voluntário é o indivíduo que de forma livre, desinteressada e responsável se compromete, de acordo com as suas aptidões próprias e no seu tempo livre, a realizar acções de voluntariado no âmbito de uma organização promotora.

No âmbito da protecção e socorro o Decreto- Lei 49/03 de 25 de Março, através do seu art.º 35 criou o Gabinete de Apoio ao Voluntariado, «(...) em cujas atribuições se inscreve, como vector essencial, a promoção de iniciativas apelativas ao ingresso de novos voluntários (...)».

Incumbe em especial ao GAV fomentar o espirito de voluntariado com vista à participação das populações na prevenção e combate a incêndios bem como nos vários domínios da protecção civil.

O desenvolvimento das sociedades actuais, a industrialização, as mudanças climatéricas com as consequentes e imprevisíveis catástrofes naturais, exige uma organização preparada com pessoas, meios e recursos para responder eficazmente a qualquer emergência.
A formação é um direito e um dever dos voluntários.
Na acção, não pode haver diferenças entre um profissional e um voluntário. Só que este tem de despender um esforço bastante maior para atingir os mesmos níveis de preparação.
Esses níveis de profissionalismo em todas as acções a desempenhar, só se conseguem através da formação permanente, treinos e exercícios.
A Escola Nacional de Bombeiros é a entidade que dentro do sistema tem por missão a formação humana, profissional, e cultural dos voluntários.