vampiro

Sexo:  Registrado em: 20 Jun 2006 Mensagens: 452 Local/Origem: Mealhada
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Colocada: Qua Jul 12, 2006 1:18 am Assunto: Presidente da APME traça quadro negro ao serviço do INEM |
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Presidente da APME traça quadro negro ao serviço do INEM
Instituto «não cumpre a lei» no transporte de doentes
O presidente da Associação Portuguesa de Medicina de Emergência (APME), Vítor Almeida, esteve presente na Comissão de Saúde, a pedido do Bloco de Esquerda (BE), onde acusou o Instituto de Emergência Médica (INEM) de ter ambulâncias sem equipamento adequado e alertou para as dificuldades que o transporte de grávidas pode levantar ao socorro diário.
Vítor Almeida traçou aos deputados um quadro negro da assistência prestada pelo INEM, quando instigado pelo BE sobre o transporte de uma grávida da Maternidade de Elvas para Portalegre, cujo o feto faleceu.
O responsável, citado pela Lusa, afirmou que o INEM «não cumpre a lei» no transporte de doentes, tem falta de recursos e várias deficiências de organização.
De acordo com o clínico, 220 das 270 ambulâncias de transporte de doentes usadas pelo INEM «não cumprem a lei por ausência de equipamento», além de violarem também a legislação ao fazer o transporte com dois técnicos de socorro ao invés de três.
Para além disso, o presidente da APME acusa também o INEM de fazer «propaganda», ao sustentar que o instituto tem 95% do país coberto apenas pela rede de ligação do número de emergência médica (112) e não em meios médicos reais, capazes de assegurar socorro no local no período máximo de 15 minutos após a chamada.
A maioria dos transportes entre hospitais é feito «sem acompanhamento de pessoal médico», adiantou Vítor Almeida, acrescentando que a solução passa pela criação de escalas próprias para esse efeitos, por cada hospital.
Questionado pelos deputados sobre as implicações desta situação no transporte de grávidas, que se prevê aumentar devido ao encerramento de maternidades, o responsável deu nota que este serviço «pode vir a perigar o sistema de emergência médica».
Para o presidente da APME, «não se pode aceitar que as VMER (Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação)» atendam «grávidas só a parir no dia seguinte», realçando que, com o encerramento de alguns blocos de partos, os hospitais recorram com mais frequência aos carros médicos para assistir as parturientes. «É dentro de cada hospital (cujo bloco de partos encerrou ou vai encerrar) que se deve encontrar solução», explicou.
Ainda em relação às VMER, o clínico afirmou que estas estão localizadas essencialmente nos grandes centros urbanos e litorais, deixando, por exemplo, todo o Alentejo e o «interior desprotegido».
As VMER, carros médicos que levam um clínico até aos locais de emergência mas que não estão vocacionados para o transporte de doentes e que estão localizadas nos hospitais, têm igualmente dificuldades de funcionamento, estando inoperacionais durante várias horas, por inexistência de uma equipa própria, adiantou o clínico.
Um documento entregue no mês passado ao ministro da Saúde, Correia de Campos, pela APME sobre o sistema de imergência médica, dá conta que, «na área das maternidades a encerrar, o INEM não dispõe ainda de ambulâncias em número adequado que cumprem a lei e, como tal, não podem ser classificadas como ambulância de socorro».
O relatório diz ainda que «a função essencial destes meios é prestar socorro pré-hospitalar, e não proceder a transferências hospitalares», acrescentando que a alternativa de utilização de ambulâncias de transporte inter-hospitalar de bombeiros ou privados» também não é válida, pois «não correspondem às recomendações obstétricas».
De acordo com a agência noticiosa, o presidente do INEM, Luís Cunha Ribeiro, não comenta, para já, estas acusações, remetendo um esclarecimento para a audiência parlamentar da próxima quarta-feira.
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