ViPeR5000(Rui Melo) Site Admin
Sexo: Registrado em: 11 Jun 2006 Mensagens: 2318 Local/Origem: Mealhada
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Colocada: Dom Ago 20, 2006 8:38 am Assunto: Perguntas Mais Frequentes Sobre C.P.R. (Conselho Português de Ressuscitação) ? |
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1. QUAL É O ÂMBITO DO C. P. R. ?
O Conselho Português de Ressuscitação está aberto a todos os que se interessam pela reanimação, designadamente médicos, enfermeiros, técnicos de saúde e cidadãos em geral.
2. QUAL É A CONSTITUIÇÃO DO C. P. R. ?
O CPR foi constituido em Março de 1997 e os seus priemiros Corpos Sociais foram eleitos, por um triénio, em Maio de 1997.
3. QUAL É A CREDITAÇÃO DO CPR ?
O CPR representa, e, Portugal, o European Resuscitation Council (ERC), integrando o seu comité executivo desde 1998.
O CPR divulga, promove e incentiva a implementação das recomendações ERC e ILCOR (organização que além do ERC reune as suas congéneres do Canadá, Estados Unidas da América, América do Sul, África do Sul e Austrália).
O CPR está creditado pelo INOFOR para a definição das recomendações em reanimação em Portugal e promoção da formação.
4. QUAIS SÃO OS OBJECTIVOS DO C. P. R. ?
I. constituir e consolidar a estrutura administrativa e financeira do CPR;
II. Divulgar os propósitos do CPR juntos dos responsáveis políticos e governamentais com responsabilidades na sáude, na educação, junto de meios académicos e instituições e organizações com intervenção social;
III. Desenvolver e consolidar modelos formativos definindo âmbito, objectivos e método pedagógico. Editar manuais, recomendações, algoritmos de procedimentos e material audiovisual de apoio à formação em reanimação;
IV. Ampliar a capacidade formativa, fomentando e promovendo a qualificação de instrutores;
V. Pugnar por um registo nacional de dados relativos às paragens cardio-respiratórias, segundo o " modelo de Utstein" e propor que se legisle no sentido da declaração obrigatória da ocorrência;
VI. Definir e creditar os modelos de formação em reanimação em Portugal;
VII. Estimular o desenvolvimento da emergência pré-hospitalar por ser a esse nível que mais e melhor se pode fazer na melhoria da eficácia da cadeia de sobrevivência;
VIII. Desenvolver a consciência cívica do cidadão promovendo a informação e formação desde os bancos da escola e estimular a sua intervenção solidária enquanto primeiro elo da " cadeia de sobrevivência";
IX. Estimular e consolidar a relação com o ERC e por seu intermédio com o ILCOR;
X. Inventariar e publicitar os recursos nacionais na área da reanimação, incentivando a articulação e organização com vista ao cumprimento dos objectivos definidos pelo ILCOR, ERC e CPR.
5. PARAGEM CARDÍACA E MORTE SÚBITA - SÃO SITUAÇÕES FREQUENTES ?
. A morte súbita é uma das principais causas de morte
. A maior parte das morte evitáveis são consequência de doença coronária ou traumatismos
. Cerca de 60% destas mortes ocorrem antes da vítima chegar ao hospital
. Cerca de 20% dos casos de doença coronáriatêm como primeira manisfestação a morte súbita
. O trauma é a principal causa de morte em indivíduos com menos de 45 anos
. As consequências da doença coronária e do trauma roubam anos à vida e qualidade à sobrevivência
6. HÁ ALGO QUE POSSAMOS FAZER ?
SIM
O empenho solidário alicerçado numa forte responsabilidade cívica pode modificar esta realidade.
O eficácia do primeiro elo da cadeia de sobrevivênvia depende das acções desenvolvidas pelo cidadão comum.
7. A REANIMAÇÃO CARDIO-RESPIRATÓRIA PODE SER EFICAZ ?
A probabilidade de sobrevivência após paragem cardíaca depende:
* Da identificação precoce da paragem cardíaca
* Do início precoce de suporte básico de vida
* Da possibilidade de desfibrilação precoce
* Do acesso rápido a suporte avançado de vida
Estas intervenções só são eficazes se instituídas em sequência rápida e correcta, constituindo a chamada "CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA".
Como em todas as cadeias, a sua força depende da resistência do seu elo mais fraco. Por isso todos somos importantes para salvar vidas. Reconhecer a paragem cardíaca e pedir ajuda correctamente é tão importante como chegar depressa com o desfibrilador.
A reanimação cardio-respiratória coordenada e em tempo útil pode recuperar a actividade cardíaca eficaz antes de se estabelecerem lesões neurológicas irreversíveis.
Décadas de experiência noutros países demonstram que a organização de sistemas de reanimaçã, articulados a nível nacional, contribuem para SALVAR VIDAS.
A disponibilidade desses recursos, tem repercussões económicas e sociais, que se traduzem em vidas poupadas e aumento da probabilidade de retorno a uma vida activa sem sequelas.
Os profissionais que lidam com estes problemas têm consciência aguda da necessidade de organizar e desenvolver a nível nacional um sistema de resposta à emergência mais eficaz do que aquele de que dispomos. Por isso constituimos o CPR.
Fonte Conselho Português de Ressuscitação
http://cpr2000.tripod.com/faq.html
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Colocada: Dom Ago 20, 2006 8:38 am Assunto: Click Aqui para Ajudar O site |
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