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ViPeR5000(Rui Melo)

O Tribunal de Mafra absolveu sexta-feira passada, dia 2 o ex-comandante dos bombeiros locais, Rui Medeiros, e duas funcionÃ¡rias do crime de falsificaÃ§Ã£o de documentos, tendo por base a prova fornecida pela AdministraÃ§Ã£o Regional de SaÃºde de Lisboa e pelo ServiÃ§o Nacional de Bombeiros, noticia o Portugal DiÃ¡rio citando a agÃªncia Lusa.

Desde 1990 que Rui Medeiros era presidente do Corpo de SalvaÃ§Ã£o PÃºblica, Bombeiros VoluntÃ¡rios de Mafra, cargo acumulado entre 1997 e Janeiro de 2007 o de comandante do corpo activo dos bombeiros.

O ex-comandante dos bombeiros de Mafra, Rui Medeiros, foi acusado pelo MinistÃ©rio PÃºblico do crime de â€œfalsificaÃ§Ã£o de documentos na forma continuada por alegadamente ter ordenado a introduÃ§Ã£o de dados falsos nas requisiÃ§Ãµes de transporte de doentesâ€.

O caso partiu de uma queixa apresentada em 1999 por oito sÃ³cios e antigos bombeiros da corporaÃ§Ã£o ao entÃ£o Procurador-Geral da RepÃºblica, Cunha Rodrigues.

O MinistÃ©rio PÃºblico de Mafra acusava ainda a prÃ¡tica do mesmo crime as funcionÃ¡rias dos bombeiros de Mafra, Maria Beatriz Rodrigues e LuÃsa SebastiÃ£o.

A juÃza que presidiu ao julgamento prescindiu de ler a sentenÃ§a. Optou antes por explicar aos arguidos a fundamentaÃ§Ã£o do tribunal para absolver os arguidos.

O facto de as funcionÃ¡rias nÃ£o terem prestado declaraÃ§Ãµes e de â€œninguÃ©m as ter visto a pÃ´r carimbos ou a assinar requisiÃ§Ãµes levou o tribunal a ficar impossibilitado de provar que tenham preenchido esses documentosâ€, referiu a magistrada.

Os bombeiros de Mafra contrataram entre 1996 e 1998 uma empresa de transporte de doentes em ambulÃ¢ncias que nÃ£o tinha acordo com a AdministraÃ§Ã£o Regional de SaÃºde (ARS).

Nas requisiÃ§Ãµes que enviavam Ã ARS para obter o reembolso, a associaÃ§Ã£o de bombeiros fazia constar um nÃºmero de quilÃ³metros efectuado como se a ambulÃ¢ncia tivesse partido do quartel em Mafra, quando na realidade partia da sede da empresa situada no Livramento.

A juÃza disse que foi pedido um esclarecimento ao ServiÃ§o Nacional de Bombeiros e ProtecÃ§Ã£o Civil que confirmou que essa zona Ã© uma das Ã¡reas de intervenÃ§Ã£o dos Bombeiros VoluntÃ¡rios de Mafra, â€œpelo que caiu pela base o argumento de que estariam a obter benefÃcios ao prestar essa informaÃ§Ã£oâ€.

O facto de as matrÃculas das ambulÃ¢ncias e dos nomes dos motoristas que efectuavam o serviÃ§o poderem nÃ£o corresponder aos veÃculos e condutores que efectivamente faziam o serviÃ§o tambÃ©m foi desvalorizado pela ARS, que informou o tribunal de queÂ«nunca houve qualquer irregularidadeâ€.

Texto de:Mafra Regional Fotos de:Mafra Regional

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dogluisa · Colocada: Seg Fev 05, 2007 5:38 pm Assunto: resposta

Mais uma vez se vÃª que nos corpos dos bombeiros em portugal existem tribunais internos que fazem tudo a maneira deles, mas depois nos tribunais verdadeiros que sÃ£o os civis sÃ£o de outra maneira, o pior Ã© que por vezes esses bombeiros que por vezes sÃ£o castigados inocentemente tem de gastar muito dinheiro em tribunais para assim mostrar a sua inocencia, enquanto as respectivas direcÃ§Ãµes gastam o dinheiro dos respectivos sÃ³cios, por isso para eles nÃ£o costa nada!
Os meus para bens comandante, e eu no seu lugar voltava ao meu antigo posto ou seja a comandante e a direcÃ§Ã£o que fosse demitida por esse castigo onde vosse esta inocente!
ForÃ§a e faÃ§a aquilo que mais gosta que Ã© comandar os seus bombeiros.